quarta-feira, 25 de julho de 2012

Maus Tratos, um problema real




PARA O POVO GAÚCHO, 
O CAVALO SIMBOLIZA A LIBERDADE...



Exploração de eqüinos por meio da doma e domesticação, e trabalho forçado atrelados a carroças e charretes para puxar peso em excesso por longos trajetos.






 
Em muitas cidades é comum ver cavalos maltratados, sem ferraduras, desidratados, mal nutridos e explorados, puxando pesadas carroças, muitas vezes carregadas de resíduos provenientes de nosso estilo de vida errado. São forçados a puxar peso durante quilômetros sobre estradas de asfalto quente, em meio a carros, ônibus e caminhões, respirando fumaça tóxica e se assustando com buzinas. Uma carroça chega a carregar meio metro cúbico de areia, o que corresponde a 700 kg, camionetas com 70 HP (HORSE POWER) têm capacidade máxima de 500 kg. A proporção é absurda. Esses animais sofrem muito.
 
Quanto às necessidades naturais da espécie, lhes é privado o mínimo para manter a saúde física e mental: andar e pastar livremente na companhia de outros cavalos. Eles precisavam pastar durante o dia todo, pois precisam de grande quantidade diária de nutrientes. E o grupo representa segurança vital para os seus integrantes. Além de terem espírito livre por natureza, eqüinos e qualquer outro animal não merecem viver atrelados e amarrados. 
 

 
































Cavalos são animais de manutenção cara (alimentação, estábulo, assistência veterinária, remédios, vacinas, vermífugos, higiene, ferraduras, etc.). Carroceiros não têm condições de mantê-los adequadamente. Portanto, qualquer cavalo, de qualquer carroceiro, vive de maneira precária.

Como são negligenciados por seus donos, e sequer possuem local adequado para se abrigarem com segurança e conforto durante as noites, além de ficarem ao tempo, no frio e chuva, ficam sujeitos a maus tratos, torturas, envenenamentos e assassinatos na rua.

Quando sofrem fraturas (pelas condições de trabalho a que são submetidos), pneumonia (por serem amarrados e deixados sob forte sol e chuva), bicheira (pelos ferimentos dos arreios e chicotadas não tratados), etc., não recebem cuidados veterinários. Adquirem horríveis anomalias na coluna vertebral, devido à violência contra seus limites do corpo: peso na carroça, peso no lombo, horas de trabalho, instalações para dormir e descansar, alimentação...








Quando desfalecem de dor e fraqueza do meio da rua, são abandonados ali mesmo. Outros são vendidos para abatedouros clandestinos quando não se mostram mais úteis.




Não recebem alimentação adequada. Costumam ser deixados em lixões, terrenos baldios, beira de estrada ou “qualquer lugar” para procurarem algo que comer por lá. Correm riscos de ingerir lixo contaminado e plástico, se machucar com vidros e agulhas, etc.


Considerando-se as exceções, os bichos trabalham o dia todo sob pressão e chibatadas, sem comer, beber ou descansar, e, não raras vezes, são alugados para trabalharem também no período noturno. Os apetrechos - que os prendem à carroça - causam-lhes ferimentos e desconforto. Retirados de suas condições naturais de vida, à noite, solitários, são presos em cubículos ou amarrados em arbustos, quando não saem a vagar procurando por comida. Cavalos doentes, éguas prenhes e burricos vêm principalmente da periferia, de lugares distantes, e percorrem dezenas de quilômetros todos os dias. São agredidos e tratados com despreparo e negligência. Resultado: animais apáticos, tristes, desnutridos e subjugados. Deles tudo é tirado, desde a cria até a liberdade.



Um comentário:

  1. Autoridades, façam alguma coisa, mexam-se.. Isso é um apelo de alguém que implora por um pouco de dignidades que esses bichos poderia ter... Imediatamente

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